Oftalmologista Mutton Sorocaba

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Hemorragia subconjuntival, conhecida como “derrame nos olhos”, um problema que assusta!

Imagine a cena: você acorda, se dirige ao banheiro e ao olhar no espelho se depara com uma grande mancha vermelha na parte branca do olho. Possivelmente causaria um grande susto!

O oftalmologista José Augusto Alves Ottaiano explica que isso acontece quando um dos vasos da conjuntiva
(membrana transparente que reveste a parte interna das pálpebras e o branco do olho) se rompe. Em 80% dos
casos acontece em pessoas com pressão alta, diabéticos ou por microtraumas causados pelo paciente. O quadro,
popularmente conhecido como “derrame no olho”, é diagnosticado como hemorragia subconjuntival.

O especialista alerta que o esforço excessivo, como tossir repetidamente ou o movimento de náuseas e vômito, pode causar aumento da pressão venosa, o que também propicia o surgimento dessa hemorragia subconjuntival, pois são movimentos que requerem muita força e podem romper os pequenos vasos do olho.
A conjuntiva tem muitos vasos, que são muito pequenos, e quando são rompidos acontece um extravasamento de sangue, que dá uma aparência preocupante para o paciente. Porém, na maioria das vezes, a situação não é considerada uma emergência, segundo informações do Dr. Ottaiano. “Embora, na grande maioria das vezes, não tenha grandes consequências, o paciente se assusta muito em função da hemorragia”, explica o oftalmologista.

A hemorragia subconjuntival, na grande maioria das vezes, não interfere na qualidade da visão e, embora não seja considerada uma emergência médica, sempre que o quadro aparecer é importante consultar um oftalmologista. Isso porque outras alterações podem ser semelhantes a essa hemorragia e apresentar gravidade. O médico explica que, em Medicina, emergência é relacionada ao risco de vida. Mesmo que a hemorragia subconjuntival não tenha essa característica, a recomendação é procurar um especialista porque o paciente, normalmente, não sabe definir o problema.
Os riscos de rompimento de vasos no olho são mais frequentes em pessoas com um pouco mais de idade, principalmente os hipertensos e diabéticos porque eles já têm uma fragilidade vascular maior. Ao coçarem o olho, por microtrauma, trauma no travesseiro e oscilação da pressão arterial – durante a noite ou
a qualquer outra hora –, podem romper algum vaso causando o extravasamento de sangue na conjuntiva.

Na maioria das vezes não dá sintoma. Normalmente, se já existe um quadro de vermelhidão ocular decorrente de outras consequências, como processo inflamatório, ela vem associada com dor e até secreção, no caso de conjuntivite.

Como tratar o problema
A hemorragia subconjuntival não causa danos irreversíveis. Normalmente, em 100% dos casos, essa situação se reverte espontaneamente; mesmo se o volume de sangue for muito exagerado, em duas semanas, ele é absorvido espontaneamente.
Ainda como tratamento, são usados alguns colírios, principalmente os que têm pequena dose de vaso constritor, para contrair o vaso, que é para esse tipo de hemorragia.

O mais indicado, no aspecto de tratamento, é que o indivíduo, ao perceber a vermelhidão no olho, coloque uma compressa fria no local porque contrai os vasos. É IMPORTANTE procurar o oftalmologista porque ele está habilitado para fazer o diagnóstico.
Os casos não são, necessariamente, iguais e nem sempre uma hemorragia subconjuntival é simples! Pode ocorrer o diagnóstico diferencial de outras situações. É importante paciente procurar um especialista para saber.

Fonte: CBO

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